Prefeitura Municipal de Anchieta

SESA orienta sobre o Caramujo Africano

O animal pode transmitir vermes que causam doenças que podem provocar perfuração intestina, hemorragia abdominal e até mesmo levar à morte

| Autor

[foto1]A Secretaria de Saúde do Espírito Santo lançou novas orientações sobre o combate ao caramujo-gigante-africano, que vem se proliferando rapidamente na Região Sul Capixaba. Diante das novas recomendações, a Prefeitura de Anchieta, por meio da Secretaria Municipal de Saúde pede aos moradores que reforcem a atenção para evitar infestações do bicho.
 
O Caramujo Africano (ACHATINA FULICA); é um molusco grande, terrestre, nativo do leste e nordeste da África que, quando adulto, atinge 15 cm de comprimento, 8 cm de largura e mais de 200 gramas de peso total. Foi trazido ao Brasil para ser comercializado como escargot, porém logo foi descoberto que a espécie não era comestível, já que pode transmitir dois vermes que causam doenças graves e que podem provocar perfuração intestinal e hemorragia abdominal levando até mesmo à morte.
 
De acordo com as novas instruções da Secretaria de Estado, a Vigilância Sanitária dos municípios não deve mais promover ações de coleta do caramujo-gigante-africano, mas sim realizar ações de conscientização e orientação, com a população, sobre o manuseio correto do animal.
 
“Cabe aos proprietários de imóveis, ocupados ou não, manterem a salubridade de seus espaços e esta é uma responsabilidade de cada proprietário. A SESA entende que, ao promover ações de coleta conjunta, é maior o risco de contato direto com o caramujo e contaminação do ser humano pelos vermes que ele pode transmitir”, informou o gerente do Centro de Controle de Zoonoses de Anchieta, Carlos Hemílio.
 
Como prevenir e combater
 
Antes de iniciar a coleta do caramujo é necessário proteger as mãos com luvas ou sacolas plásticas, a fim de evitar o contato direto.
 
Não usar veneno, pois não mata o animal e ainda pode afetar o meio ambiente. A ação ideal é queimar o caramujo em latas ou tonéis. Ao incinerar o importante é conferir a total destruição do animal e, em seguida quebrar as conchas e enterrá-las ou destinar os restos à coleta pública devidamente acondicionados em sacolas lacradas.
 
Uma outra alternativa é simplesmente utilizar cal, ou sal.
 
Não coloque os caramujos no lixo, pois poderão estar transferindo a infestação.
 
Objetos como telhas, tijolos, sobras de construções ou excesso de plantas representam perigo por servirem de criadouro. 
 
Além de transmitir doenças que podem matar, o caramujo-gigante-africano Ataca e destrói plantações, sobe em muros e invade casas.
 
Alerta 
 
O ciclo de vida do caramujo é extenso e muito produtivo. A cada dois meses, o animal adulto põe cerca de 200 ovos e, após cinco meses, os filhotes viram adultos e começam a se reproduzir. É resistente à seca e ao frio.
 
Atualmente este molusco é encontrado em diversos municípios da Região Sul Capixaba, em especial nas regiões litorâneas. A proliferação está se tornando um caso de saúde pública, já que o animal sobrevive em terrenos baldios, plantações abandonadas, sobras de construções, pilhas de telhas e de tijolos.
 
Assessoria de Comunicação
Prefeitura de Anchieta
(28);3536-1785
www.anchieta.es.gov.br
www.facebook.com/prefeituradeanchieta
assessoriaanchieta@gmail.com