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Prefeitura Municipal de Anchieta
Semana de Enfrentamento à violência doméstica
A iniciativa tem por objetivo despertar a consciência da mulher para que não tenha medo de denunciar qualquer tipo de agressão, além de informar e orientar a sociedade acerca da importância da prevenção da violência doméstica.
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A Prefeitura de Anchieta, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (SEMAS);, através da Gerência de Proteção Social Especial está dando os últimos retoques para a II Semana de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, que acontecerá em novembro e início de dezembro, em Anchieta.
A iniciativa tem por objetivos despertar a consciência da mulher para que não tenha medo de denunciar qualquer tipo de agressão, além de informar e orientar a sociedade acerca da importância da prevenção da violência doméstica.
O evento, de conteúdo riquíssimo, terá como público alvo a sociedade em geral, porém, com trabalhos direcionados a alguns grupos como usuários da Assistência Social do Município, Guardas Municipais, Agentes Comunitárias e Saúde e Agentes Sociais, Trabalhadores do SUAS, que pertencem à SEMAS, bem como servidores das demais secretarias.
Atividades variadas e em diversos locais do município
Rodas de Conversa Preparam as equipes para identificar e auxiliar vítimas de violência doméstica.
Com o objetivo de enriquecer a discussão em torno do tema e promover a aproximação entre equipes de trabalho e comunidades distantes da Sede, a equipe da SEMAS realizou duas Rodas de Conversa nos dias 6 e 7 de novembro, no Centro de Referência da Assistência Social (CRAS);.
Para identificar e reconhecer as mulheres vítimas de violência e contribuir com as abordagens e percepções dos profissionais da Guarda Civil Municipal, a organização do evento preparou a Roda de Conversa, que acontecerá no Centro Cultural durante os quatro dias de atividades. As reuniões serão sempre entre das 8 às 10 horas.
Orientação para Agentes Comunitárias de Saúde
As agentes comunitárias de saúde são aquelas que estão em contato mais íntimo com as famílias. São elas que visitam as casas, que se aprofundam mais nos lares. Para enriquecer o trabalho destas mulheres e ampliar seus conhecimentos sobre o tema, a equipe do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS); promoverá uma palestra no dia 26 de novembro, com horário e local a serem definidos posteriormente.
“O município tem uma enorme preocupação com o tema, pelo fato de o Espírito Santo liderar o ranking de violência doméstica no Brasil. Nosso estado ocupa o primeiro lugar em assassinato de mulheres no País e por isso, Anchieta está alerta no combate a este tipo de violência”, destacou a secretária municipal de Assistência Social, Márcia Cypriano.
De acordo com especialistas, a violência contra a mulher decorre, entre outros fatores, da concepção do machismo dentro de casa e nos espaços públicos, e ela não é apenas física, mas, sobretudo psicológica e moral. Para eles, a mudança de atitude dos homens começa com a mudança de postura da mulher, que não deve se enxergar como alguém de menor valor, menos capaz ou submissa.
Já no dia 3 de dezembro, de 13 às 17 horas, acontecerá no Centro Cultural o Seminário Municipal de Enfrentamento à Violência contra a mulher. O evento é voltado para os profissionais que atuam nesta área e terá como tema “E no dia seguinte, ele me trouxe flores”. Na oportunidade, as equipes do CREAS e GPSE abordarão as fragilidades do atendimento às mulheres.
A Campanha do Laço Branco
Entre os dias 25 e 28 de novembro haverá a distribuição do Laço Branco, símbolo da campanha. O objetivo é sensibilizar, envolver e mobilizar os homens no engajamento pelo fim da violência contra a mulher, em acordo com as ações de movimentos que buscam equidade e direitos humanos.
A campanha, que combate a violência contra a mulher, de alcance mundial, tem o objetivo de promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres em qualquer parte do planeta.
Originalmente, o Dia do Laço Branco é lembrado em 6 de dezembro. Em Anchieta, a data de 25 de novembro foi escolhida por causa da Assembleia Geral da ONU, que, em 1999 escolheu esta data para proclamar o “Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra a Mulher” a fim de estimular governos e sociedade civil organizada a realizarem eventos anuais como forma de extinguir a violência contra as mulheres.
Lei Maria da Penha
É o símbolo da luta das mulheres que sofrem violência no Brasil. Vinte e três anos depois de ter levado um tiro nas costas, Maria da Penha Maia Fernandes seria homenageada dando seu nome à Lei 11.340. Ela foi vítima de violência doméstica durante seis anos de casamento.
Desde que a Lei Maria da Penha entrou em vigor no País, o número de mulheres que discam o Ligue 180 - SOS Mulher - cresceu 600%. Em Anchieta, as mulheres podem acionar o 180, que funciona 24 horas.
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