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Prefeitura Municipal de Anchieta
Anchieta abre campanha de combate à sífilis na segunda-feira
Cada unidade de ESF estabelecerá seu próprio cronograma para oferecer à população coleta de sangue para exame de detecção da doença. O exame é oferecido durante todo o ano pelo CTA, assim como os exames de HIV e hepatites A, B e C.
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[foto1][foto2]O Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA); em DST/HIV/Hepatites Virais, em parceria com o Laboratório Municipal e as unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESF); de Anchieta, realizará campanha de combate à sífilis a partir de segunda-feira (14); até o dia 25 de outubro.
Cada unidade de ESF estabelecerá seu próprio cronograma para oferecer à população coleta de sangue para exame de detecção da doença. O exame é oferecido durante todo o ano pelo CTA, assim como os exames de HIV e hepatites A, B e C. O período da campanha inclui o Dia Nacional de Combate à Sífilis, que cai sempre no terceiro sábado do mês de outubro.
O que é a sífilis
É uma doença infecciosa causada por bactéria e pode se manifestar em três estágios. Os maiores sintomas ocorrem nas duas primeiras fases, período em que a doença é mais contagiosa. O terceiro estágio pode não apresentar sintoma e, por isso, dar a falsa impressão de cura da doença.
Todas as pessoas sexualmente ativas devem realizar o teste para diagnosticar a sífilis, principalmente as gestantes, pois a sífilis congênita pode provocar aborto, má formação do feto e/ou morte ao nascer.
O teste deve ser feito na primeira consulta do pré-natal, no terceiro trimestre da gestação e no momento do parto (independentemente de exames anteriores);. O cuidado também deve ser especial durante o parto para evitar sequelas no bebê, como cegueira, surdez e deficiência mental.
Formas de contágio
A sífilis pode ser transmitida durante o sexo sem camisinha, por transfusão de sangue contaminado ou pela mãe infectada para o bebê durante a gestação ou parto. O uso da camisinha e o acompanhamento durante a gravidez são meios simples, confiáveis e baratos de prevenção.
Sinais e sintomas
Os primeiros sintomas da doença são pequenas feridas nos órgãos sexuais e caroços nas virilhas (ínguas);, que surgem entre a sete e 20 dias após o sexo desprotegido. As feridas e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Mesmo sem tratamento, essas feridas podem desaparecer sem deixar cicatrizes. Ao alcançar um certo estágio, podem surgir manchas em várias partes do corpo (inclusive mãos e pés); e queda dos cabelos.
Após algum tempo, que varia de pessoa para pessoa, as manchas também desaparecem, dando a ideia de melhora. A doença pode ficar incubada por meses ou anos, até o momento em que surgem complicações graves como cegueira, paralisia, doença cerebral e problemas cardíacos.
Diagnóstico
Quando não há evidência de sinais e ou sintomas, é necessário fazer um teste laboratorial. Mas, como o exame busca por anticorpos contra a bactéria, só pode ser feito 30 dias após o contágio.
Tratamento
Recomenda-se procurar um profissional de saúde, pois só ele pode fazer o diagnóstico correto e indicar o tratamento adequado, dependendo de cada estágio. Para a cura é importante seguir as orientações médicas.
Sífilis Congênita
É a transmissão da doença de mãe para filho. A infecção é grave e pode causar má-formação do feto, aborto ou morte do bebê. Por isso é importante fazer o teste para detectar a sífilis durante o pré-natal e, quando o resultado é positivo, tratar corretamente a mulher e seu parceiro. Só assim se consegue evitar a transmissão da doença.
Sinais e sintomas
A sífilis congênita pode se manifestar logo após o nascimento, durante ou após os primeiros dois anos de vida da criança. Na maioria dos casos, os sintomas estão presentes já nos primeiros meses de vida. Ao nascer, a criança pode ter pneumonia, feridas, cegueira, dentes deformados, problemas ósseos, surdez ou deficiência mental. Em alguns casos, a sífilis pode ser fatal.
O diagnóstico se dá por meio do exame de sangue e deve ser pedido no primeiro trimestre da gravidez. O recomendado é refazer o teste no terceiro trimestre da gestação e repeti-lo logo antes do parto, já na maternidade. Quem não fez pré-natal deve realizar o teste antes do parto. O maior problema da sífilis é que, na maioria das vezes, as mulheres não sentem nada e só vão descobrir a doença após o exame.
Tratamento
Quando a sífilis é detectada, o tratamento deve ser indicado por um profissional da saúde e iniciado o mais rápido possível. Os parceiros também precisam fazer o teste e ser tratados, para evitar uma nova infecção.
No caso das gestantes, é muito importante que o tratamento seja feito com a penicilina, pois é o único medicamento capaz de tratar a mãe e o bebê. Com qualquer outro remédio, o bebê não estará sendo tratado. Se ele tiver sífilis congênita, necessita ficar internado por pelo menos 10 dias.
Recém-nascidos
Todos os bebês devem ser submetidos a exame para detectar a sífilis, independentemente dos exames da mãe. Os bebês que tiverem suspeita de sífilis congênita precisam fazer uma série de exames.
Silvia Magna
Jornalista
Assessoria de Comunicação
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