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Prefeitura Municipal de Anchieta
Saúde promove mutirão de combate ao caramujo africano
A ação será realizada nesta sábado, a partir das 8h30, na comunidade de Chapada do A
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[foto1][foto3][foto2]A Prefeitura de Anchieta, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, promoverá neste sábado (22); um mutirão de combate ao caramujo africano no bairro Chapada do A. A ação envolverá profissionais da Vigilância Ambiental e do Centro de Controle de Zoonoses e terá início às 8h30.
Durante o mutirão, a equipe passará nos locais de maior incidência do molusco para eliminá-los e também distribuirá panfletos à população com informações sobre como prevenir e combater essa praga urbana.
“Em ações anteriores as comunidades contribuíram bastante com o trabalho de nossa equipe. Ficaremos felizes se os moradores da Chapada do A também colaborarem com o mutirão”, disse o coordenador do setor de Vigilância em Saúde, Carlos Hemilio Gomes.
O caramujo africano pode transmitir uma série de doenças ao ser humano. Carlos Emílio orienta as pessoas a não terem contato direto com o caramujo.
“O certo é entrar em contato imediatamente com a Vigilância em Saúde ou com o Centro de Zoonoses para orientações. A espécie não é comestível!”, ensina Carlos Hemilio. O telefone da Vigilância em Saúde é 3536-38851703 e do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ); 3536-3885.
Caramujo africano
O caramujo africano é um molusco de concha cônica marrom ou mosqueada de tons claros. Nativo no leste-nordeste da África, foi introduzido no Brasil em 1988. Além das doenças que pode transmitir, o caramujo destrói plantações e é uma ameaça à fauna nativa.
A ingestão ou a simples manipulação do caramujo pode causar contaminação, pois os vermes são encontrados na sua secreção. É uma espécie que se multiplica em grande velocidade, alcançando a maturidade sexual aos quatro ou cinco meses. A fecundação é mútua, pois são hermafroditas.
O molusco deve ser pego com luvas ou saco plástico. Para exterminá-lo a melhor indicação é o uso de sal ou cloro. O combate químico com o uso de pesticidas não é indicado, pois o produto pode contaminar o solo, a água e até o lençol freático. Uma outra solução é a incineração, que pode ser feita dentro de qualquer recipiente metálico, o que evita a postura de ovos.
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