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Prefeitura Municipal de Anchieta
Prefeitura organiza 1ª Festa Nacional de São José de Anchieta
Vamos transformar Anchieta em um polo nacional de turismo religioso, disse o prefeito Marquinhos
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[foto2][foto3][foto5][foto7][foto4][foto1]O padre jesuíta César Augusto dos Santos, vice-postulador da canonização de São José de Anchieta, esteve em Anchieta nesta sexta-feira (23); e participou de uma coletiva à imprensa junto com o prefeito Marquinhos. O diretor do Santuário de Anchieta, Padre Acrízio, e o Padre Miguel de Oliveira Martins Filho, provincial dos jesuítas no Brasil, também participaram do evento.
Entre os temas abordados destaca-se o processo de canonização do Apóstolo do Brasil, como era chamado o Beato Anchieta, e a 1ª Festa Nacional de São José de Anchieta. Para o vice-postulador da causa, o que fez o Padre José de Anchieta ser merecedor da canonização foi a sua humildade, seu testemunho de fé inabalável em Deus, a esperança e a caridade.
“Para a Companhia de Jesus tornar Anchieta Santo significa que os primeiros passos da Ordem Religiosa foram acertados e produziram testemunhos fortíssimos do amor de Deus, conforme queria Inácio de Loyola, fundador da Ordem”, disse ele.
O prefeito Marquinhos enfatizou a importância da canonização para o município do ponto de vista histórico e cultural. “Agora temos a oportunidade de transformar Anchieta em um polo nacional de turismo religioso, e isso trará impacto na economia, na cultura e na qualidade de vida da população”, afirmou.
“O fato de termos que divulgar a cidade de Anchieta por conta da canonização nos levou a Roma, onde tivemos várias oportunidades de difundir os aspectos culturais, econômicos, sociais, históricos e religiosos do nosso município. Além disso, participamos da 52ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, em Aparecida do Norte, em São Paulo, que reuniu mais de 300 bispos de todo Brasil”, comentou o prefeito.
Na oportunidade, ele falou também sobre a festa de aniversário da cidade de Anchieta, prevista para acontecer no período de 6 a 9 de junho, e divulgou a programação. Já os padres Miguel e Acrízio abordaram questões importantes referentes ao período que sucede a canonização de São José de Anchieta.
Destaca-se que esta é a primeira vez que o vice-postulador, conhecido por atuar como uma espécie de advogado na causa do Santo, vem a Anchieta após a canonização, comemorada pelo Santuário Nacional de Anchieta no dia 2 de abril deste ano.
A coletiva foi realizada no Centro Cultural da cidade e contou com a apresentação do maestro Inárley Carletti. Ele emocionou os presentes com a música Juparanã, uma oração que o Padre Anchieta fez aos índios para ensiná-los a rezar, amar e respeitar a natureza. Essa canção também será apresentada durante as comemorações da 1ª Festa Nacional de São José de Anchieta. Confira a programação completa nos downloads abaixo.
História
Ao longo do trabalho de levantamento de informações que comprovassem a santidade do Beato Anchieta, o vice-postulador César Augusto buscou apoio científico, fazendo mestrado em História do Brasil Colonial, além de viajar algumas vezes às Ilhas Canárias, na Espanha, Coimbra, em Portugal, Roma, na Itália, e a cidade de Anchieta. Também realizou várias visitas à Biblioteca do Pateo do Collegio, em São Paulo. “Pesquisei em muitos livros e até músicas ajudaram, como a Sinfonia 10 – Ameríndia, de Villa Lobos”, disse ele.
O resultado do trabalho do Padre Cesar Augusto e demais postuladores jesuítas, entregue ao Vaticano, é uma ampla documentação sobre a vida de Anchieta. “Podemos assegurar, com nomes e endereços, que Anchieta tem mais de 50 devotos e multiplicadores de sua causa em cada Estado”, afirma. Segundo ele, há registros de 35 paróquias dedicadas à Anchieta e 1154 divulgadores, que rezam e propagam sua fé em Anchieta, por meio de grupos de orações.
No entanto, conforme explicou o vice postulador, milagres atribuídos a Anchieta são muitos: “Temos curas de doenças e ações sobre a natureza”. À São José de Anchieta também foram atribuídos poderes de levitação, bilocação (estar em dois lugares ao mesmo tempo); e de falar com animais.
“Um dos mais sensacionais relatos do poder sobrenatural do Padre Anchieta é o ocorrido em uma de suas viagens de catequese (1575);. Para proteger seus irmãos do sol, o jesuíta teria pedido ajuda aos pássaros guarás-vermelho, que se juntaram em uma nuvem sobre a canoa dos missionários”, exemplificou.
Processo de canonização
1597 – José de Anchieta morre, aos 63 anos, em Rerigtiba, atual Anchieta, no Espírito Santo.
1617 – Os jesuítas brasileiros oficializam junto à Companhia de Jesus, em Roma, na Itália, pedido de canonização do Padre.
1634 – As regras de canonização são mudadas pelo Papa Urbano VIII (1623-1644);. Passa a ser necessário esperar 50 anos da morte do candidato a Santo para o Vaticano começar a examinar o processo.
1649 – O episcopado brasileiro retoma os pedidos de canonização - 52 anos após a morte de Anchieta.
1652 – Anchieta é declarado servo de Deus pelo Papa Inocêncio X (1644-1655);.
1668 – A causa é interrompida pela Companhia de Jesus, por falta de recursos.
1736 – Anchieta teve declaradas as Virtudes Heróicas pelo Papa Clemente XII (1730-1740);.
1773 – Processo de canonização é interrompido, após o Papa Clemente XIV (1769-1774); decretar a supressão da Companhia de Jesus.
1980 – Anchieta é beatificado pelo Papa João Paulo II (1978-2005); – a última etapa que antecede a canonização.
2013 – A CNBB pede ao Papa Francisco a canonização de Anchieta.
2014 – O Vaticano confirma que Anchieta será declarado Santo, mesmo sem a comprovação de um milagre.
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